Preciso me desligar. Recomeçar.
O que fazer quando Ela ainda esta presente?
A insônia é meu sono.
A cabeça é preenchida de recordações e dúvidas. Incertezas e descrenças.
A incurável saudade de cujo tempo não teve êxito na cura.
Loucura?
Demasiada paixão que me cega da realidade.
Naufrágio em águas etílicas é naufragoso.
Não há romances celebrados. Ela não deixa.
Não há distração.
Não há concentração.
Não há esperanças. Apenas aquela em saber que por sua existência ainda há de haver alguns encontros.
O silencio impera no ausente.
O incenso que aspiro inspira-me a escrever.
Desabafo de um ser machucado pela dor abstrata da paixão.
A realidade maquiada não resulta em solução.
Volto-me ao tempo deixando-o agir.
E no templo tentarei explicação divina.
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