"Os entusiastas acreditam que os dias do tradicional livro estão contados. Usam como argumento o crescimento vertiginoso de e-books. Para este nicho, as obras físicas serão alvo de colecionadores, como os antigos LPs de vinil. Por outro lado, os céticos acreditam que o impresso tem certas qualidades, que são valorizadas por seus leitores, atributo que um e-book não poderá capturar ou reproduzir. Segundo esse grupo, as obras físicas são esteticamente agradáveis de segurar e de leitura extremamente amigável – sem a necessidade da existência de uma tela, sem baterias e com a garantia que você não precisará reiniciar o dispositivo, caso dê algum problema. E, ah, o livro em papel não quebra. Além disso, um livro é mais do que uma peça de tecnologia para a leitura: é um objeto social, que pode ser compartilhado com os outros, emprestado e devolvido, exibido em uma prateleira. Nada disso, dizem os céticos, é possível com o e-book. Ele é puro conteúdo e nunca pode capturar ou reproduzir a materialidade do livro físico. Estamos no meio de uma mudança turbulenta na indústria editorial e ninguém sabe como isso vai se desenvolver nos próximos anos. Quem diz que sabe está enganado. Ainda faltam argumentos plausíveis."
John B. Thompson
Entrevista na íntegra, clique AQUI.
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