01 julho 2010

Pais avarentos. Filhos esbanjadores

Nem sempre sabemos interpretar o que seja beneficio no capitulo da riqueza transitória. Se os pais assegurassem o futuro dos familiares, garantindo-lhes a tranqüilidade moral e o trabalho honesto, seus esforços seriam de valiosa previdência, mas às vezes, costumamos amealhar o dinheiro por espírito de vaidade e ambição.


Querendo viver acima dos outros, não nos lembramos disso, senão nas expressões externas da vida. São raros os que se preocupam em ajuntar conhecimentos nobres, qualidades de tolerância, humildade, compreensão. Impomos aos outros os nossos caprichos, afastamo-nos da cumplicidade, esquecemos a lapidação do nosso espírito.

Ninguém nasce no planeta simplesmente para acumular moedas nos cofres ou valores nos bancos. É natural que a vida humana peça o concurso da previdência e é justo que não prescinda da contribuição de mordomos fiéis, que saibam administrar com sabedoria, mas ninguém será feliz com avareza e propósitos de dominação. Tal gênero de vida arruína lares e famílias. Pais avarentos possuem filhos esbanjadores.

Um dia li uma frase perfeita em relação ao mundo e as futuras gerações: “Todo mundo pensa em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”
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